quinta-feira, 29 de maio de 2008

Parece piada, mas não é... #2



Eu que já achava que telemarketing ativo é invenção do capeta pra torrar a nossa paciência e nos atrapalhar quando o prato está quentinho, apetitoso e à mão (sim, pq eu posso tentar comer no horário mais sui generis, que nem assim...), agora tenho certeza que essa porcaria não há de ser pra algo bom mesmo...
E há algumas empresas com funcionários mais incompetentes e grosseiros que as outras. Mas essa foi a situação mais ridícula e hilária dessa natureza de que já tive notícia, aliás, que ouvi de fato, pelo viva voz.
O sujeito já devia estar em fim de expediente (tomara fosse add eternum) e deve ter ouvido várias, o que não justifica. Ligou uma vez horas antes, queria falar com minha mãe. Disse que não estava, o horário que a encontraria e tal. Cinco minutos depois do horário apontado liga o cidadão. Atendi, passei pra minha mãe que antes de mais nada ligou o viva voz (pq já sabe que sempre vem pérola pela frente e sempre partilha comigo).
Começa então a conversa, ou a quase. A criatura começa com o tradicional boa noite, confirma o nome e vai logo embolando toda aquela papagaiada que basicamente só muda o produto. Aquela que ele vai disparando feito metralhadora giratória de uma vez que é pra nem dar tempo da pessoa pensar e dar logo uma resposta positiva só pra ficar livre do blablablório... Isso pq ele não conhece a minha mãe!
O teor da conversa depois dos cumprimentos foi: _ Aqui é fulano, da Editora Abril. (Tinha que ser, record em chatice de operadores) A senhora já foi assinante da Revista Veja.
_ Fui, mas não me interessa mais.
_ Mas que falta de educação, interromper no meio do assunto. A senhora nem sabe o que eu ia lhe oferecer. Aliás, eu não ia lhe oferecer nada, pq essa não é minha função.
_Ah! É?! (E mamãe meigamente delisga o telefone na cara do desinfeliz)
Por falta de coisa melhor a fazer, gargalhei e fiquei perplexa ao mesmo tempo...
Agora eu pergunto, quem é mal educado mesmo?!
Antes eles só não sabiam falar direito, ou exageravam no gerúndio, essa é a nova geração telemarketing Saraiva reloaded?!
Muito me engano ou a empresa assim está investindo hiper bem em captação de clientes, não?! Podemos dizer que é pioneira nessa estratégia.
Afe! cada uma que parece duas!

PROMOÇÃO ESPECIAL:

Fale o que quiser e,





de brinde, escute o que não quer!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Parece piada, mas não é...



A coisa mais bizarra que já vi na vida.
Ficou perplexo?!
Veja com seus próprios olhos. Site especializado em venda de livros por metro...
Sabedoria quilométrica? Fome literária gigantesca?
Não, não é um estímulo à cultura. É só para decorar ambientes, pagar de pseudo-intelectual.
Afe! Dá até vontade de chorar...

O inquestionável direito de ser quem se é...


Uma pena o ser humano ter perdido boa parte das capacidades lúdicas, se comprometido com uma moralidade que só o escraviza à infelicidade, que o faz ser fiscal da vida alheia. Que permite que ele furte-se da dádiva suprema de viver a própria vida contanto que impeça o próximo de viver plenamente a sua.
É um tempo verbal pior do que o do "gozar com o pau dos outros", pq é o próprio "brochar o pau dos outros". Muito triste isso... Sou mais os tempos idos, onde não havia essa "moralidade cristã". Ai que saudade da Roma antiga!
Não, eu não sou contra o Cristo, acho até a mensagem muito bonita, sofríveis são as distorções...
O "ama ao próximo como a ti mesmo" não era um preceito, um mandamento, mas uma afirmação. Tu só podes amar conforme conheces o amor, e o maior e mais forte deles é o amor próprio. Portanto, só amas ao próximo como sabes amar a ti. E o ser humano é muito mau amante de si mesmo, se condena, se culpa, se julga muito mal, só tem olhos pra que julga serem seus erros, não se dá nenhum carinho, nenhuma consideração. Como é que vai amar direito quem quer que seja, se só sabe dar o que tem, reproduzir sua torta maneira de amar a si?
É, é por isso que olhamos o semelhante com tanto julgamento. Calamos em nós mesmos todas as vontades que nos ensinaram a achar que são feias, inadequadas. Calamos até de nós mesmos, nos proibimos de sentir, de saber que sentimos, nos proibimos de viver a plenitude de nossos sentimentos, e julgamos e apontamos todo aquele que consegue ir além dessa moralidade hipócrita e castradora. Apontamos o dedo, rotulamos como anormal. E as vezes, os nossos desejos reprimidos nem eram aqueles, eram até mais simples, mas, basta que alguém seja capaz de viver em paz com o seu, que é o suficiente para que queiramos apontá-lo. "Afinal, quem lhe deu o direito?! Eu não posso! Por que ele pode?! Ah! Isso não fica assim!"
É, e viva a infelicidade, viva a frustração, viva os guetos!
Pra que viver e deixar viver?!
"Ah! A liberdade dá medo! E nem é o medo de deixar o outro ser livre, é que se ele tiver essa liberdade, eu também terei a obrigação de tê-la. E como é que vou lidar com isso?!" Falta coragem pra dizer, mas é o que muitos pensam, ou sentem lá num canto escondido que ainda consegue sentir e não conseguem admitir, mas sentem...
Ah! Saudade de um tempo em que nem vivi, onde o que se faz na própria intimidade, ou até em sociedade, não é motivo pra preconceito, segregação.
Hoje, pra fazer de conta que há respeito à diversidade sexual, há um dia, que nesse ano foi ontem, o da popularmente chamada "Parada Gay", onde casais do mesmo sexo podem caminhar de mãos dadas, se beijar em público, como qualquer casal hetero. É o direito indisponível de todo cidadão, mas, que pra esses tem dia determinado e prazo curto.
Tudo é liberado. Pq será que nos outros dias do ano um beijo gay escandaliza e nesse não?
Ah! Orgulho gay é todo dia! Orgulho humano!
Torço muito pra que cada um aprenda a sentir amor incondicional por si mesmo, assim, não precisaremos de data específica pra exaltar os direitos de nenhuma minoria.
Bem vindo seja o amor incondicional para o perfeito "ama o próximo como a ti mesmo"!
Benvinda seja a humanização do humano.
E que não tarde!
Já estou entoando um mantra, que aprendi com uma amiga, nesse intento "quero agora, sem demora!"
Sonhar não custa nada...


Esse ano não fui à parada. Uma pena, pq adoro aquela festa!
Não tem brigas, violência, só uma energia muito boa de quem quer curtir a liberdade e a alegria de ser quem é.
Adoro aquele colorido, gente de todo jeito, música, fantasia.
Um dia ainda vou montada de drag queen! Acho-as máximo, poderosérrimas. A extravagância, a exuberância delas com todo aquele humor. Sem dúvida é uma coisa que eu quero muito aprender na vida, aquele humor.
Quem não tem humor já morreu. E se morreu, só tem um jeito, se enterra! :P

domingo, 25 de maio de 2008

A paz...


Estou numa tranquilidade feliz e silenciosa, deve ser aquilo que chamam paz...
Há muito o que quero contar, mas, nesse momento não me arrisco a pensar em nada que me possa tirar da frequência deste sentimento. Quero saboreá-lo mais, depois conto como é.
Beijos, meus amores e Namastê.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Afinal, quem é o irracional?!


Ando muito a pé, e com isso tenho observado a crescente população de cães de rua, os que fugiram, se perderam, mas, sobretudo, aqueles que foram abandonados...
É muito triste. E cada vez há mais.
Perdi a conta de quantas vezes dei comida aos que apareciam na porta da minha casa, ou que me seguiam até lá. Fico de coração partido com a situação. Aqueles corpinhos magrelos, judiados pela fome, aqueles olhinhos pidões, que não querem só alimento e abrigo, mas que estão vorazes por carinho, atenção, companhia. Resisto porque já tenho três mocinhas no meu quintal...
Fico pensando como alguém é capaz de jogar seu amigo na rua, só porque ficou velho ou está doente. Sim, pq esses são os mais frequentemente abandonados. Ou, simplesmente porque se enjoou. É muita crueldade, num momento de fragilidade daquele que foi seu companheiro, simplesmente deixá-lo à mercê da sorte.
Felizmente há pessoas que não agem assim, têm seu amigo como membro da família e lutam por ele, e lhe dão vida digna. Conheço uma família assim, que virou mundo pra encontrar uma cadelinha fujona, e encontrou, quando já não havia mais esperanças, num golpe de sorte. Que lutou pra salvar dois cães queridos da cinomose. Conseguiu salvar um, e manter outros quatro saudáveis. E que se desolou pela perda do que não resistiu à doença. Eles ainda estão tristes, mas, que têm todos os motivos do mundo pra saberem que fizeram todo o possível e mais, porque gastaram mais do que poderiam, sem pestanejar, pelo bem estar deles. Denis, tenho muito orgulho de você e sua família!
Mas hoje eu não vim pra contar histórias assim, conheço outras pessoas e famílias com esse comprometimento e essa satisfação em doar-se, que sabem amar cães, gatos e outros animais.
Mas hoje vim falar em nome dos esquecidos, dos abandonados, daqueles que vivem na indignidade, dos que morreram e dos que morrerão no descaso. Vejo deles todos os dias e todos os dias me entristeço, mas hoje fiquei ainda mais chocada com o que vi no programa da Oprah.
Lisa Ling Investiga Fábricas de Filhotes (Episódio 871), sim, fábrica de filhotes. A gente ouve esse termo e se espanta. Como assim, fábrica de filhotes?!
É, fêmeas confinadas em gaiolas para coelhos, que nunca saíram dali, que nunca foram a um veterinário, e NUNCA receberam um banho durante toda sua vida! Fêmeas que vivem de oito a dez anos unica e exclusivamente para parir. Elas parem "artigos comerciais" que permanecem ali com elas por 8 semanas. O espaço é tão pequeno que para se movimentar que a mãe pisa nos filhotes. Mas eles saem dali após esse período. Elas não, ficam lá por toda a eternidade que deve parecer até para um ser sem noção temporal, a vida, se é que se pode chamar de vida o que elas têm...
Imagine o que é ficar numa gaiola para coelhos?! E não raro, raças de médio porte vivem em gaiolas do mesmo ínfimo tamanho, moradas de toda uma vida, ao menos a vida produtiva delas...
Sim, porque elas podem sair de lá, caso um abrigo as venha buscar em poucas horas, ou serão sacrificadas. Sacrifício ou bênção, uma vez que são descartadas doentes, com tumores nas mamas por tanto amamentarem, cegas?! É enojante. Elas têm sua garganta comprimida pela corrente que nem se vê em meio aos pelos que crescem sobre ela, corrente recebida quando ainda eram filhotes, que sufocam sua voz. Elas não latem, nem esse direito têm. As que saem de lá passam por um período longo de adaptação, algo entre quatro semanas só para perderem o medo de gente, para se acostumarem a receber carinho, a aprender coisas elementares como andar em solo firme, pq elas simplesmente não sabem, o pouco que se movimentavam era sobre o arame de suas gaiolas.
Como é que se sabe que um cão tão maltratado se adaptou? Pasme! Quando ele começa a abanar o rabo. Pois é, aquilo que a gente julga ser o gesto mais comum em um cão, esses nunca tiveram a oportunidade antes. O rabo é o "termômetro" do cachorro, se ele não o abana é porque está doente ou infeliz. Que dizer então?!
Machos há, mas são poucos, basta um de cada raça para cobrir várias fêmeas. Filhotes, ficam poucos, só os que substituirão os reprodutores e matrizes.
É a realidade mais triste que já vi.
E as pessoas que mantém esses "criadouros" ("puppy mills"), que mais se parecem com matadouros, que sentem?!
Nada! Esses cães são produtos, mercadorias, como abóboras ou espigas de milho. Absurdo!
Onde ficam esses infernos caninos? Nos EUA ficam em sua maioria na Pensilvânia, Condado de Lancaster, região rural onde essa prática é um ganho extra da economia agrária. Essa região têm uma concentração muito grande do povo amishe. Não tenho nada contra povo algum, mas essa parte da "cultura" deles que trata animais como seres menores, que devem ser dominados pelo homem, isso me incomoda sim. Eu como carne, isso não quer dizer que concorde com tratamento indigno, cruel a animais, sejam de transporte, que nos alimentam ou os de guarda e companhia, e, acima de tudo, de estimação. E o pior é que lá essa prática não é ilegal. Há quem busque por legislação que regulamente e acabe com essa situação, mas, enquanto não houver, o absurdo continua...
Há outra face triste da realidade do abandono de animais que também fora exibida no programa, a dos abrigos superlotados, dos animais sacrificados inclusive para a manutenção do espaço
para a chegada de outros animais saudáveis. Um abrigo que abriu as portas para mostrar essa realidade, apresentou dados de cerca de 40 sacrifícios de animais por dia. O critério é doença terminal, doença contagiosa, ferocidade e dificuldade de sociabilização, deficiência devido à idade ou não, idade (fator que dificulta na adoção) e, na ausência desses, critérios pessoais. Os funcionários se entristecem, mas, é o trabalho deles... Trabalho é que não falta, afinal, lá, todos os anos são abandonados 4 milhões de cães e gatos. Não tenho dados nacionais, mas, somente a SUIPA no Estado do Rio de Janeiro, recebe 50 cães abandonados POR DIA. É um número muito grande!
De tudo isso que vi, sei que muito há no Brasil também. Tomara as "fábricas de filhotes" não. Aqui ao menos há legislação competente quanto a mal trato para com animais. Se é plenamente executada, não posso dizer, tomara sim. Sei também que os abrigos centros de zoonoses e abrigos municipais, vulgo "carrocinha" têm um limite de espaço físico para a manutenção de animais lá. E quando criança, ouvi muitas histórias de que cão perdido "virava sabão". Sabão não, porém, não garanto que não sejam sacrificados também... Os repudiados CCZs, cuja existência é alvo de muitos protestos.
Felizmente, temos a UIPA, a SUIPA e tantas outras entidades, abrigos e ONGs que cuidam de animais abandonados e os ajudam a encontrar um lar. Torço muito pelo sucesso delas. Que elas tenham todo o suporte de que necessitam até que o ser humano tenha senso e não abandone seu melhor amigo! Sou pela posse responsável.
Depois de toda essa conversa, não vale encerrar o assunto sem dar ao menos uma idéia do que pode ser feito, então, bóra lá. Antes de tudo, ter consciência de que um cão ou gato vive pelo menos oito anos, se não quer uma companhia tão duradoura, escolha um peixe, (pássaros engaiolados jamais )ou escolha não ter animal de estimação. Caso este não seja um problema, passemos ao passo seguinte, pense no tempo que tem para dedicar ao animalzinho. Caso seja pouco, opte por ter dois, ao menos um faz companhia ao outro, a vida dele não fica monótona. Ou, existe sempre a opção de não adotar. Outra consideração importante antes de escolher o perfil de seu animal é o espaço que ele terá, ele precisa de espaço parar correr, brincar, andar.
Tendo ponderado sobre isso, antes da adoção é necessário ter informações da procedência do animal, principalmente se comprado em pet shop. Pra que não se estimule essa produção cruel de filhotes. Procure comprar somente de produtores responsáveis que ofereçam condições dignas de vida às suas matrizes. E que as comprovem. Visite o local.
Há ainda uma opção muito melhor, adotar animais que encontram-se em abrigos e instituições. De 1/3 a 50% dos animais são de raças puras e os que não são, os SRD (sem raça definida), popularmente chamados de "vira-latas" também têm seu charme, são ótimas companhias, muito resistentes a doenças e capazes de nos enchererem de alegria. Através desse gesto diminuimos a demanda dos "maus produtores", diminuimos a quantidades de cães de rua e ainda ganhamos a gratidão e o carinho de um ser que merece ser amado e respeitado. Aí é só se lembrar das vacinas, vermífugos e aproveitar dessa excelente companhia.
Ah! Existe um passo importante depois da adoção, castar o animal após completos 6 meses, caso não queira filhotes. É um procedimento simples, não doloroso e que diminui em muito os riscos de doenças tumorais. E evita supresas. Sim, pq machos pulam portão e fazem outras estrepolias quando encontram fêmeas no cio. E isso nem é necessário, basta que a fêmea escape por alguns minutos, e pode voltar com filhotinhos... E se se perdem por aí? Esse cuidado ajuda a evitar a propagação de cães pelas ruas.
O mesmo vale pras que já tiveram os desejados filhotes. E antes disso, já há o recurso da injeção contraceptiva.
Posse responsável, sempre!
Curta seus amigos animais, sejam eles quais forem, carinho não faz distinção de raça, sexo, idade. Carinho só faz bem ao coração.



Pra quem quiser saber mais:

Oprah.com

Chamada

Puppy mills

I'm alive

Todas as informações estão em inglês. (Se alguém quiser traduzir, esteja à vontade. Ajudo a divulgar. O assunto merece atenção.)

Leis Brasileiras de Proteção aos Animais

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Teoria do abraço


Olá, meus amores...
Disse que voltava e voltei, demorou só um pouquinho.
Há algum tempo atrás, aqui mesmo, nos comentários de um post falei sobre a necessidade do abraço para uma vida emocional equilibrada, hoje resolvi retomar o assunto. Tô bem abastecida, então o momento fica mais propício...

"De acordo com o Dr. Greg Risberg da Universidade de Medicina Northwestern de Chicago, o benefício fisiológico do abraço inclui uma redução da pressão arterial e um aumento de oxigenação do sangue. Segundo o Dr. Risberg, todos temos o que se poderia chamar de "fome da pele" e nossa saúde corre sérios riscos se não recebermos carinho continuamente na vida. Diz ainda o Dr. Risberg que para saciar nossa "fome da pele", são requeridos no mínimo quatro abraços bem dados por dia. Outros terapeutas posteriormente à publicação da teoria garante que o mais satisfatório é que sejam seis."
Essa tal de "fome da pele" deve variar muito de pessoa para pessoa, até pq, ninguém sente igual a ninguém, cada pessoa é um universo particular. Euzinha não me sinto saciado com menos de seis abraços – que eu chamo de "abraços nutritivos" – por dia. E se tiver oportunidade de mais, não perco a chance!
Afe! Coisa boa nesse mundo é sentir. Sentir as pessoas a quem amamos. Carinho é um luxo totalmente acessível, gratuito, e mais que gratificante.
O Dr. Stanley Simon da Universidade de Massachussets diz que um abraço faz mais do que expressar apenas afeto. É uma forma de ajudar a manter o organismo saudável. A pele é o órgão sensorial mais extenso de todo o corpo. Se pouco estimulado, poderemos desenvolver uma sensação de mal-estar, falta de energia e até uma tendência depressiva pela redução de serotoninas no organismo. (...)
O mundo precisa de mais abraços, de mais sorrisos, de mais afetividade...
Sinto falto do contato olho no olho, aquele abraço silencioso que diz mais do que qualquer palavra. Ao mesmo tempo que sou muito grata pelo advento da internet, que me trouxe pessoas que de outra maneira não sei se teria a oportunidade de conhecer, noto que sua facilidade nos distrai do cotato "real", mais próximo. Fico numa certa desvantagem, pq apesar de gostar de escrever e de ser bem prolixa, há um aspecto meu muito não verbal que está muito aflorado nos últimos tempos, e que fica negligenciado, em desvantagem, nesse sentido, nesse "mundo globalizado", afetado pela chamada "inércia do afastamento"...
Essa idéia já é implementada no mundo corporativo. Se funciona numa convivência não necessáriamente espontânea, entre quem se gosta é mais fácil e mais gostoso.
Bóra começar uma campanha entre amigos, bóra se abraçar, meu povo bom, que faz bem pra saúde e alegra a alma.
É sempre bom se sentir querido, e abraço verdadeiro é isso, o aconchego de dois corações amigos um bem junto ao outro.

Pra quem quiser saber mais:

http://www.youtube.com/watch?v=FNd_sBddLzM

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2006/11/10/286602053.asp

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Um dia eu volto...



Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E vai ser logo.
Mas hoje eu resolvi passear por outros cantos, tô cheia de idéias na cabeça, logo elas vêm parar aqui... Coisas que vi, li, ouvi e aprendi.
Tudo o que conto hoje é que estou muito feliz! Florescendo, saindo do casulo, voando e é por isso que minha passagem foi rápida.
Tava limpando a lente dos olhos, agora tô ajustando o foco e logo mais venho com as fotos mentais que tirei dos meus passeios por aí. ;)
Ah! E logo apareço num rasante aí perto. :)
Beijo, meus amores.
Sim, estou falando contigo aí que está me lendo.
Beijo, carinho e chamego da amiga que quer estar mais presente.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Inversão de valores - Parte I


Eu sei lá o que está acontecendo com o mundo, só sei que parece tudo muito mais estranho que o normal... Ops! Será que a normalidade admite alguma qualidade estranha?! Afe! deixa pra lá que isso já está ficando muito confuso.
Bom, o fato é que ando pensando nas coisas do dia a dia e tenho notado que de repente, "qualidades" como o conformismo, a alienação, a "lei do silêncio", estão se transformando de negativas em positivas. Aliás, mais do que isso, estão se tornando ferramentas úteis à sobrevivência, sobretudo à manutenção da saúde mental.
É, parece loucura, mas, não é... Infelizmente!
Hoje me deparei muito claramente com essa realidade quando fui deixar um carinho a uma amiga, cuja empresa da família foi roubada ontem, e, pior, cujo pai, irmão e primo foram violentamente agredidos pelos ladrões.
Parece mais uma cena banal, sim, pq acontece tantas vezes ao dia nos mais diferentes lugares que, se a gente for "dar atenção" a esse tipo de notícia, fica neurótico e nem sai mais de casa. Como se isso adiantasse...
A diferença entre uma cena banal e uma que nos seja relevante, basicamente só é vista diante da ciência de quem são os envolvidos. Se são meus, ou próximos dos meus, isso é relevante... É, assim começa a alienação. Triste, mas, atualmente, ou é a alienação ou a neurose. A gente faz de conta que é Alice no País das Maravilhas pra poder viver...
Depois dessa constatação já não desconhecida, veio outra igualmente amarga, a do conformismo. Sim, pq acontece tanta coisa, que quando o ocorrido não chega a levar a vida de alguém embora, a gente chega a agradecer. Sim, como se o que aconteceu não tivesse em si já gravidade tamanha capaz de causar repúdio, indignação e outros tantos sentimentos próximos.
A gente acaba dizendo "ainda bem que não foi mais grave", "podia ser pior"... Deprimente.
Deprime saber que o que nem deveria ter acontecido aconteceu, e que a gente ainda agradece por não ter acontecido o ruim ao extremo. Deprime saber que tanta gente ainda tem de passar por isso de boca calada e agradecida, pq não houve força suficiente por parte da sociedade e dos órgãos e essoas que a representam para acabar com essa situação absurda.
É triste saber que quem assiste a esses acontecimentos normalmente, por medo, faz cara de "ninguém sabe, ninguém viu", pq teme pelo próprio pescoço.
É triste ver os valores tão invertidos e ainda assim acordar, sair da cama todas as manhãs e acreditar que vai ser um bom dia, tudo ficará bem e todas aquelas coisas que a gente se repete como mantra pra enfrentar mais um dia.
A vida é boa sim, o ser humano é que nem sempre é tão humano. O que fazer pra ainda assim continuar acreditando nele?!
O que fazer pra, diferente de minha amiga (eu sei que é momentâneo e legítimo, pq ela é uma pessoa de bem, assim como todos os agredidos), não cair na revolta e no questionamento de " afinal de contas de que vale, o que se ganha, em ser bom?!" ...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Pra quebrar o silêncio...



Afe! Com esse frio todo, só rindo mesmo!

sábado, 3 de maio de 2008

Com unhas e dentes, e com tudo!



É assim que eu vou, mas antes um momento relax.
Aquela paradinha pra tomar fôlego...


"Salve Jaguar,
quando o jaguar caminha como jaguar,
quando a onça espreita o caminho do rio, como toda a onça cheia de pintas o faz,
quando o beija-flor pode simplesmente ser o que nasceu para ser, sem fazer esforço além do natural, é porque a vida segue sua sina.

Quando o homem honra suas pernas,
quando as mulheres semeiam obras primas, o milho cresce, as crianças correm livres e o mundo mágico permanece perfeito

quando a lua brilha no céu, seus raios acalentam os sonhos do homem
quando o sol explode seu amor, a terra toda aquece sem reclamar
quando o filho da terra aprende a apreciar esta simples rotina, com olhos de amor, ele cresce, ele aprende e distribui os talentos que herdou ".


Que a vida seja tão simples quanto é, fluir.
Resolvi parar de refletir só um pouquinho, e deixar acontecer naturalmente.
"Let the river flow!"

Salve Jaguar!
Salve Onça!
Salve a minha natureza animal! Aquela que realmente me sabe.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Escapes...


Hoje faz seis meses que parei de fumar.
Nessa tarde me lembrei disso e coloquei atenção num detalhe, abandonei um meio de escape e tratei logo de encontrar outro em substituição.
O cigarro era meu companheiro, na hora da raiva fumava pra relaxar, na hora da alegria pra celebrar, na hora da tristeza pra me acalmar, na hora onde estava tudo bem, só por fumar...
Eu não queria companhia, eu sempe tive muitas, e mesmo assim fumava... Eu queria uma válvula de escape. Uma chupeta!
É, consegui largar essa, mas, arranjei outra. Uma ainda mais fácil, que tem em todos os lugares e ninguém te recrimina por fazer uso dela, pq é necessária pra viver. Sim, apelei pra comida.
Muita gente que parou de fumar diz que o maior problema de parar é que engorda.
Sim, eu já ganhei uns seis quilos por conta disso, ou mais. Sei lá, nunca gostei de balança, um tempo pq era magra demais, agora pq as roupas insistem em mostrar o que eu não quero contabilizar...
É pouco, logo resolvo isso, eu sei.
Mas no momento, já que quero romper de vez o casulo, fazer vida nova, aproveito os momentos aqui dentro pra me olhar mais... E quero saber o pq da necessidade de uma chupeta.
Eu até sei racionalmente, ao menos o mais superficial disso tudo... Mas quero chegar mais fundo.
Uma coisa eu sei, desde sempre, mesmo com muita gente dizendo exatamente o contrário, eu sempre me vi como não boa o bastante.
Isso me chateou por muito tempo e então lá ia eu atrás do escape. Não ajudava nada, até atrapalhava, claro! Hoje respiro melhor, vivo melhor sem o cigarro. Não me arrependo da escolha.
Só preciso encontrar a fonte disso tudo, pq não quero fazer as pazes com a comida e o espelho a custa de encontrar sabe lá que outro escape...
Preciso é ser boa o bastante, pra mim.
Na realidade, não é nem isso, preciso só aceitar que já sou.
Ah! Eu chego lá!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Avua, Uéré!


Hahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!!!!!!!!!!!!!!!
Essa expressão besta era de uma novela antiga, do tempo em que alguma coisa de bom dava pra ser pescada nelas...
Olha! Um dia a TV prestou pra mim de alguma maneira. Ainda presta pra muita gente, mas, pra mim bem pouco. E não a que está aberta pra todo mundo... Uma pena.
Mas não é disso que vim tratar hoje.
Hoje eu vim me ver sob a ótica de uma expressão besta. Avua, uéré.
Segue seu destino, coisinha tosca!
É, pq fico nesse vai não vai...
Tem um monte de coisas pra expressar aqui dentro, tem um monte de coisas pra serem resolvidas na vida prática, tem um mundo todo pra ser desbravado lá fora... Mas eu tô aqui, guardada no meu silêncio.
Deve ser essa bosta de ascendente em peixes!
Cacete! Eu vou fritar esses bichos e comer com molho tártaro!
Casulo imbecil, eu vou te romper! Eu vou avuar!!!!!!!!!!!!!!!!