sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tinha de contar essa...


Hahahahahahahahahahahahahahahaha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É o tipo de coisa que tem que acontecer comiguinha, né?!
Pois bem que hoje; eu e a Lili, (quem não conhece precisa conhecer, que ela é uma querida super alto astral) nos encontramos do lado de fora de uma estação do metrô na hora do almoço. Cheguei, dei um beijinho no rosto dela e uma moradora de rua que estava mais do que doida, sentada no chão solta a pérola: "Olha lá, a sapatão e a sapatinha."
É lógico que percebemos que era com a gente. Uma vez na vida me acharam grande, é que a Lili é menor que eu... Rimos muito nos sentindo o cuturno e a sapatilha. Hahahahahahahahahahahaha!!!!!!!!!!!!!!
As duas rindo e subindo pela praça, lá vai a dona gritar de novo. Nós, que não esquentamos com bobagem viramos rindo e acenamos pra nossa observadora. Ela se espantou tanto com a nossa reação que ria, fazia sinal de jóia e mandava beijo.
Precisa dizer que nos acabamos de rir mais ainda?!
Cada vez mais percebo que nessa vida, o segredo é o bom humor.

Afe! Tô me acabando de rir com a situação só de lembrar.

E você, se chateia com esse tipo de coisa? O que te irrita?
Qual foi a situação mais estranha, engraçada ou irritante, desse gênero que já te aconteceu?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Todas as cores...




O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT faz um excelente trabalho como ferramenta de divulgação, pressão e mobilização social, pela aprovação do PLC 122/06. O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado Federal.
Muito bom seria se não houvesse necessidade de lei para que a orientação sexual alheia, seja lá da forma que cada um vivencie sua sexualidade, fosse motivo de preconceito, discriminação, agressão ou qualquer outra atitude lamentável. Que simplesmente cada um tenha o direito de ser e expressar quem é sem temer represálias de qualquer natureza. Mas, como o ser humano, (alguns pelo menos) ainda está mais pra proto-ser humano, para não usar como "adjetivo" nenhum animal, afinal, não merecem tal ofensa, se faz necessária lei que criminalize a homofobia. Neste sentido, o Grupo Arco-íris em parceria com outros grupos LGBT, outras entidades e a sociedade civil, mobilizam a população a participar de abaixo-assinado on-line a fim de agilizar esse trâmite.
Posso não ser formadora, tanto menos deformadora de opinião, ainda bem! Ufa! Mas, sou sim solidária a essa causa. Quem mais acredita que ela mereça atenção, é só clicar no link e manifestar seu apoio. Bóra fazer disso aqui um mundo mais justo. Que a lei seja o primeiro passo para que a liberdade aconteça... Um dia a cabeça do povo evolui sozinha, por enquanto, que seja assim.

Escorregadio?!





Uma gracinha como levam o consumidor na conversa aqui no Brasil, mesmo apesar da existência de um código em sua defesa, a Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Sim, parece bobagem. A maior parte da população deixa pra lá, mas, isso é um abuso, propaganda enganosa. Isso acontece em muitos produtos, e vai continuar acontecendo enquanto se deixar pra lá.
Nesse caso, o produto não é do meu gosto, mas, é lamentável que uma indústria de grande porte como essa*, que imagina-se ser respeitável, se preste a um papel ridículo como esse. Sujar-se por tão pouco... (Ah! É que na soma, torna-se muito!)

Para quem ainda não percebeu, trata-se de um "erro" matemático, uma vez que 30% de 300 gramas seria 90 gramas, e não 70 gramas, que equivale a 22,33%.
Parece pouco, besteira, mas é engodo, é desrespeito!
Merece boicote. Cidadania também é isso.
Ler os rótulos atentamente é defesa dos seus direitos, respeito pelo seu dinheiro e, ganho real para a própria saúde (principalmente no caso dos alimentícios).
Não acreditar de cara no que se lê é fundamental. Vide as embalagens que dizem: "sem gordura trans", onde se encontra entre os ingredientes a famigerada gordura vegetal hidrogenada. E ela é o que?! Não é trans?! Tchans é que não é!


*Não vou retirar o post e nem corrigí-lo pra não ficar sem sentido. E pra servir de alerta a julgamentos precipitados e quanto à necessidade de conhecer outros pontos de vista antes de concolidar uma opinião. Mas, retiro o que disse à respeito da Bozzanno.
Quem não entendeu a razão é só ver nos comentários.
Admito, dessa vez, quem se enganou fui eu!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Party time...





Hoje é um dia muito especial pra mim, a nona vez que tenho a felicidade de comemorar mais um ano de vida daquele que faz todos os dias dessa jornada juntos os melhores que já tive.
Denis, preciso dizer que TE AMO?!
É, já disse, você sabe, mas não canso de repetir, pq é bom demais!
Felicidades, meu amor, e que todos os teus desejos se realizem, que todos os teus objetivos sejam alcançados e mais tudo de bom nessa vida, pq você merece. (Tomara que comiguinha, sempre.)



Uma canção, só um pequeno gesto, que não é o bastante, claro, mas um modo de dizer... Não são só palavras.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Contradições II - Por um mundo cor de rosa.



Pra quem não sabe, detesto cor de rosa desde criancinha, mas, há uma boa causa capaz de me fazer mudar de idéia.
Estamos em pleno Outubro Rosa. Negligenciei o fato por conta do meu silêncio, mas, o mês não acabou e há razões mais que suficientes pra divulgar essa causa sim. Já explico.
Rosa é uma cor tipicamente feminina, nada melhor para lembrar sobre a prevenção e o apoio aos estudos para a cura do câncer de mama, essa doença silenciosa que ronda o universo feminino...
O Outubro Rosa é uma das idéias de Nancy Brinker, sobrevivente da doença. Mas, a história começa muito antes que ela provasse na própria pele. A Fundação Susan G Komen pela cura, surgiu de uma promessa que Nancy fez à sua irmã caçula, Susan, pouco antes que ela falecesse vítima de câncer de mama, aos 33 anos, na década de 70. O plano era que ambas, assim que Susan melhorasse, começassem uma movimentação para que houvesse mais pesquisas pela cura, mais informação e apoio às portadoras. Susan não resistiu, mas, Nancy Brinker cumpriu sua promessa mesmo assim. Foi então que, após algum tempo, surgiu o projeto Pink, corridas pela cura e cada vez mais surgem novas campanhas, idéias e parcerias.

O Outubro Rosa surgiu na Califórnia em 1997 e espalhou-se pelo mundo. A idéia é conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. O câncer de mama é o que mais mata mulheres em todo o mundo, mas não precisa ser assim: quanto mais cedo o tumor for descoberto, menos invasivo será o tratamento e maiores as chances de cura. No estágio inicial da doença, a expectativa chega a 95%. Vai daí que as visitas anuais à/ao ginecologista, a mamografia frequente a partir de determinada idade (normalmente, 40 anos) e o autoexame são fundamentais.

Aliás, é importante lembrar que o autoexame não deve ser feito como única forma de prevenção. Quando o tumor é detectável no autoexame, é porque já evoluiu - por outro lado, nódulos benignos podem ser confundidos com câncer. O exame clínico e a mamografia são, portanto, indispensáveis como parte da rotina feminina.

A partir de maio de 2009, entrará em vigor a Lei nº 11.664/08, que assegura a todas as mulheres o direito à mamografia periódica realizada gratuitamente pelo SUS após os 40 anos (bem como o exame preventivo de câncer de colo do útero para todas as mulheres sexualmente ativas).

A internet é aliada importante na luta contra o câncer de mama. Nada substitui a visita ao médico, mas a web ajuda com sites informativos, no encontro de mulheres que viveram e derrotaram a doença e na repercussão de ações e campanhas. Alguns dos sites sobre a causa:

Câncer de Mama: Eu Sei o Que é Isso!: mantido pelo Instituto NEO MAMA, há anos fornece mamografias gratuitas a mulheres que não podem pagar pelo exame e conta com a ajuda de todos nesse processo - um clique por dia e você contribui para que as doações de exames pelas entidades apoiadoras continuem.

Enzimas Virtuais: de Daniela, que teve câncer de mama em 2007, já superou a doença e criou o blog para compartilhar sua experiência e ajudar outras mulheres uqe passam por essa mesma situação.

Esperança e Vida: informa sobre organizações de apoio e centros de diagnóstico em toda América Latina.

FEMAMA: a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama mantém o projeto Te Toca Brasil, que visa a sanar as deficiências na área de saúde da mama e garantir condições para a cura das mulheres atingidas pela doença.

INCA - Instituto Nacional de Câncer: traz informações técnicas sobre a detecção e o tratamento do câncer de mama.

Mulher Consciente: uma iniciativa da FEMAMA para esclarecer sobre o câncer de mama. Veicula a campanha Não Aceite Informação Pela Metade para divulgar a importância da mamografia.

Susan G. Komen for the Cure: arrecada fundos para a pesquisa de tratamentos mais efetivos e, principalmente, de uma cura para o câncer de mama.
Site original em inglês
Site de apoio nacional - em português

Mamainfo: Existe vida durante e depois do câncer de mama - site com informações diversas, notícias, novas tecnologias, eventos e tudo o que abrange o assunto.

Chaveiro da vida: Uma proposta paranaense que deve mais é ser incentivada e copiada.

Sim, eu sou por um mundo cor de rosa, um mundo sem câncer de mama!


Algumas considerações minhas sobre a Lei nº 11.664/08:

É muito bom que haja lei regulamentando esse direito, melhor ainda que não houvesse e que ele já fosse garantido anteriormente, pois, saúde é um direito de todos, garantido pelo Artigo 5º da Constituição Federal de 1988.
Enfim, já que as coisas não funcionam assim na prática, que haja lei que regulamente. Porém, e até maio de 2009, as mulheres podem esperar?! Não terão muitas das beneficiadas a triste notícia da doença em estágio já avançado de evolução, caso dependam dessa espera?! Pq não assim que publicada a lei?
Antes só tinham esse direito resguardado as mulheres de 50 anos ou mais, agora estende-se às de 40, mas, pq não às de 30 anos, uma vez que os casos de câncer de mama em mulheres dessa faixa etária, dos 30 aos 40 aumentou dramaticamente? Acaso não merecem esse cuidado também?
Haverão equipamentos suficientes, profissionais treinados em número suficiente e nas localidades mais distantes e/ou desprovidas de recursos, para que os exames ocorram sem demora, uma vez que as agendas do sistema público de saúde são vergonhosas? Sim, pq há necessidade de rápido diagnóstico para que as chances de cura da paciente sejam efetivas. Não basta um papel assinado, é necessário que se cumpra e é isso que toda sociedade quer.
Que tal todos nós ficarmos atentos a esses detalhes e exigirmos o que nos é de direito?! A isso se dá o nome de cidadania.

Contradições...




Eu sou feliz demais, assim de graça, por natureza, mesmo quando as coisas não estão tão coloridas... Não, não sou Poliana, nem Teletubbie. Só me respeito. Exercito meu poder de opção. O mundo é o mundo, como é, talvez não como se queira, mas eu posso ser o que quero, escolher o que quero em minha vida.
Fiquei em silêncio esses dias, o que não é tão anormal assim,( aliás, é quase uma praxe), por conta dos acontecimentos de semana passada pra cá.
Não, não são acontecimentos internos, eles estiveram e estão em todos os noticiários. De vez em quando emerjo do meu reino profundo pra respirar, coloco a cabeça pra fora e ouço os sons do mundo exterior. Não, eu não sou uma alienada, se bem que, quem quiser achar que ache, eu sou o que sou e estou muito feliz com isso...
Eis que os sons exteriores andam numa desarmonia que parece ter três orquestras distintas tocando melodias descompassadas e igualmente distintas. É a dissonância total! Eu tenho ouvidos sensíveis, sabe? São decibéis cinzas demais, funestos demais para tímpanos tão delicados e ávidos por furtacores, por iridescências...
Meu compromisso com a felicidade não me permite introjetar esses sons. É de um agudo contundente demais saber das atrocidades humanas. Eu ainda prefiro colocar minha atenção nas coisas leves, na beleza que existe, no divertido, no lírico, nas palhetas aquareladas do idealismo, da ética, da espontaneidade e da essência divina do humano.
Eu ouço os sons dos becos, das encruzilhadas, mas não me envolvo com eles, não vasculho os escombros dos detalhes, não fico no "e se" daquilo que não tem volta. Não, pq isso é uma opção. Não vou intoxicar minha alma com isso, não vou contaminar minha visão e me sujeitar a ver o feio onde o feio não existe, ser uma caçadora da maldade. Não, eu não.
Sinto pelas famílias roubadas pela violência, roubadas no que lhes é mais precioso, seus entes queridos. É mesmo triste. É muito triste mas não me pertence.
Não me pertence um mundo de barbáries, pq eu tenho em mim um coração cheio de amor e é nisso que eu acredito. É ao que eu acredito que vou dar forças, pois tudo onde se põe atenção cresce. Por que não deixar florescerem os bons sentimentos? Os bons pensamentos, as boas obras, as boas ações?
É nisso que tenho me empenhado...
Dia desses eu até ri, tamanho meu treino, tem dado certo o ignorar. Meu contentamento era tanto que pela primeira vez ignorei a desagradável música alta que tocava na obra aqui em frente. Minha mãe é que me chamou atenção com uma frase: "Que horror de música!" Foi então é que notei que nem tinha percebido. Vi que funcionou meu treino. Que alegria! Pq, "levante a mão quem sabe fazer amor", afe! Que levante o que quiser, mas, com discrição, lá no seu canto, não pra eu ouvir... Não sou obrigada a ceder aos apelos erótico-auditivos alheios, os meus são mais refinados...(Mas isso é outro assunto.)
Sim, eu prefiro olhar pro outro lado, pra o que pode ser feito para que essa realidade se transforme numa mais harmônica, digerível e antes disso, saboreável com prazer.
Não, o passado não me interessa, talvez a parte boa, convertida em lembranças, essa sim. Mas meu tempo é o hoje. O que já foi já foi. O que podemos fazer para que venha o que merecemos ver? O que já estão fazendo? Em que posso ajudar? É nisso que penso, é com isso que quero me impregnar. É por isso que fui professora, é isso o que busco na nova carreira. Acredito sim em fazer a diferença, ainda que para poucos, qualquer diferença me basta.
O que não basta é ficar no desânimo. Eu sei que é uma prática diária, uma conquista diária dizer não a ele diante de todas as situações que estão aí. E que eu vejo sim, só me recuso a me aprofundar nelas.
Pra falar a verdade, não há quem não desanime, nem que por alguns minutos ou horas, por conta da avalanche de desgraceira, especialmente a da última semana... E, nesse sentido, uma das coisas que mais sinto falta é da propagação das boas notícias.
Eu sei que elas existem, mas, a mídia insiste em fazer sensacionalismo em cima das desgraças, vende mais, rende mais e não é nem preciso procurar muito. Em tempos de individualismo desmedido, falta de respeito humano e desigaldade social gritante, fica fácil. E fica até mais palatável a povos criados dentro da cultura judaico-cristã, onde a idéia de ser feliz soa quase como um pecado mortal.
A questão é que, a vida segue para quem não morreu, ou, para quem não se deixa morrer em vida. Então, o desânimo pode se caracterizar até como um ato de rebeldia, quando bem dosado. Um ato de auto-preservação também. Já quando vira rotina, quando perdura demais, soa a estagnação e a pessoa cai no esquecimento também, pq não há coisa que o ser humano suporte menos do que o silêncio. Esse medo de estar só consigo mesmo... Pq há como camuflar-se de si nos barulhos mundanos, mas não há como fugir de si quando só o silêncio paira no ar. Sou dada a silêncios e sei bem disso. O silêncio é o componente mais poderoso da impopularidade. (Salvo Chaplin.)
Como não sou algo em tempo integral, um adjetivo só em absoluto, e antes de mais nada, contraditória como todo ser humano, sou do tipo ruidosa, e seja o ruído coerente ou não, bom ou não, há um séquito quando há alarido e, quando muito uma companhia quando sou silêncio... Sim, as pessoas querem ouvir, não a si, mas ao mundo. Aliás, nem ao mundo. As pessoas não ouvem ninguém, na real acepção da palavra, elas escutam. Escutam ruídos e os traduzem segundo a sua melodia interna, aquela construída a partir de suas vivências, vitórias e dissabores... No fim, ninguém ouve ninguém, (são poucos os lúcidos) só à sua própria música incidental através do instrumento alheio.
Se é pra ser assim, já escolhi o meu, e ele tem todas as cores, com destaque para as com menos tons de cinza e preto.
Eu que reclamava, descobri que não era sina, era bênção. Abençoado ascendente em Peixes!




P.S.: Eu sei que baleia NÃO é peixe!
Falando nelas, quem quiser vê-las é só clicar.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Despertar...





Hoje revi Magnólia, aquele filme denso e belo... Revisitei através deles as misérias humanas... No fim das contas, todas elas se resumem em uma só, o medo da rejeição, que provoca um não saber o que fazer com os próprios sentimentos. A fragilidade de não saber lidar com as frustrações. E no fim de tudo, o amor. É, "temos tanto amor, só não sabemos onde colocá-lo"...
Coisas incomuns acontecem, aconteceram comigo hoje.
Eis que milagrosamente, de uma forma compensatória, vi e ouvi Vinicius de Moraes e pessoas que participaram de sua vida. E foi onde vi que da dor, da avidez, das paixões, do sentimento, há como se transcender para o belo. Há como se fazer luz, e ser igualmente luz. Bendito Poetíssimo!
Ouvi Vinicius, voltei a cantar, senti saudade, fui resgatar uma amizade querida. Despertei novamente para vida, desabrochei.
Hoje estou mais feliz do que pensei ser capaz!


Eu sinto, eu canto, a vida me fez cigarra.
"Cantando eu mando a tristeza embora"...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Não custa nada para mim, mas pode ajudar muita gente!



Hoje acontece a segunda edição do Blog Action Day e resolvi participar.
Por mais que falem que falar só não adianta, que isso não é suficiente para mudar a realidade, minha iniciativa foi essa e não mudo. Problema de quem pensa assim, não meu.
Acredito sim que uma pessoa pode fazer a diferença, nem que seja na vida de só mais uma... Se muitas pessoas o fizerem, muitas vidas mudam, se poucas, pelo menos pra quem recebeu a ajuda já resolveu. Pra mim, o importante é fazer, não interessa o quanto. Falar também vale, pq faz pensar, pq é um movimento que pode encaminhar soluções. O primeiro passo é trazer à consciência.
Não vou ficar falando sobre pobreza, sobrecarregar o blog com dados, números, estatísticas, o básico a gente já sabe, basta andar pelas ruas que se vê. Minha inspiração hoje é indicar quem está fazendo alguma coisa sobre o assunto, entidades que promovem ações e discussões, entidades que com as quais podemos colaborar, fiscalizar, sugerir, filiar, interagir, aprender.
Pobreza muitas vezes não é só a material, mas também a emocional, a afetiva. Se não pode doar nada, doe seu tempo, visite um asilo, um abrigo de menores, um hospital, um canil. Procure o ambiente e o tipo de população com quem mais tem afinidades. Há muitas maneiras de colaborar.
A minha, hoje, foi divulgar sites de entidades que fazem algo em relação à pobreza. Vocês podem visitá-los, terem informações de como trabalham, o que podem fazer para ajudar e inclusive receber informações úteis para o dia a dia, pequenas atitudes que podem fazer a diferença. Às vezes é mais simples do que se imagina. E sabem, não é só pelos que sofrem a pobreza, mas por nós, que temos alimentação, moradia e acesso à internet (ou não estariam lendo isso aqui), pois se a pobreza diminui (melhor ainda que acabe), a violência, a desorganização social, habitacional entre outras, também. Quando a vida de um melhora, melhora a de todos ao redor. E isso é feito com educação, e com a disposição daqueles que tem mais, inclusive quem tem mais acesso à educação e cultura. Aliás, uma coisa muito boa e necessária de se doar é educação, pq com ela se contrói muito e este, como dizia meu pai, é o bem mais precioso que podemos ter e o único que ninguém pode nos tirar...

Ficam então alguns sites para que visitem:


Ministério das Relações Exteriores


Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento


Chamado global para a ação contra a pobreza

Care

INESC - Instituto Nacional de Estudos Sócio-econômicos

GCAP

Actionaid Brasil

Exército da Salvação

Cruz Vermelha

Portal do voluntário

Ação da cidadania contra a fome, a miséria e pela vida

Casas André Luiz

Pró Cães

E tantos outros.

Notícias:

ONGs querem mobilizar população contra pobreza


O comércio de armas alimenta a pobreza



Pobreza é alvo de campanha do YouTube



Blog da Louise, que me inspirou a participar!


Outras informações:

Mais sites úteis e outros recursos


88 maneiras de fazer alguma coisa a pobreza agora



Há muito o que se fazer, como, depende de cada um...



Prefiro buscar soluções, movimentar a questão como posso do que ficar esperando que seres do espaço venham aqui nos salvar, resolverem as cagadas que a humanidade como um todo fez. Não precisamos de um messias que venha resolver a situação sem que façamos nada, temos capacidade pra fazermos e bem feito, por nossa conta.


Deixe sua sugestão, algum outro site relacionado, esteja à vontade para manifestar-se e colaborar como puder. ;)




A todos os professores



A todos aqueles que tentam, apesar das adversidades...
A todos aqueles que conseguem vitórias diárias com seu empenho, carinho e dedicação.
A todos os meus professores, que colaboraram na formação de quem sou.
A todos os que virão, para que tenham almas bem dispostas nessa lindíssima jornada.
Obrigada por vocês existirem, obrigada por vocês persistirem!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Conveniência...




Agora os cornos já sabem que utilidade têm os presentinhos que ganharam.

O SENADO ORGULHOSAMENTE APRESENTA: Cartão vermelho ao cartão de crédito.




Senado aprova preço diferenciado para compras com cartão de crédito; especialista em direito do consumidor critica projeto

Claudia Andrade
Do UOL Notícias
Em Brasília



O Senado aprovou nesta terça-feira dois projetos de lei relacionados a um meio cada vez mais comum de pagamento usado pelo consumidor: o cartão de crédito. Um deles determina que o comerciante pode cobrar valores diferentes para compras pagas à vista ou com cartão e o outro proíbe o envio a clientes de cartão de crédito não solicitado.

Os dois projetos alteram o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (lei 8.078, de 1990) e foram aprovados pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado (CMA). As matérias agora serão encaminhadas à Câmara dos Deputados.

O projeto 213/2007, de autoria do senador Adelmir Santana (DEM-DF) estabelece como "não abusiva" a fixação de preço diferenciado na venda de bens ou na prestação de serviços pagos com cartão de crédito em relação ao preço à vista. O fornecedor deve informar de forma "inequívoca e ostensiva" quando ocorrer a cobrança de preço maior por conta do pagamento com cartão.

"O custo da venda com cartão de crédito é repassado ao consumidor. Hoje, os consumidores que pagam à vista subsidiam os pagamentos com cartão de crédito. Este projeto permite - mas não obriga - a diferenciação de preço", disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator do projeto na comissão, ao defender sua aprovação.

O autor do projeto argumentou que atualmente, os descontos para pagamento à vista, quando concedidos, "são menores que os custos embutidos". Adelmir Santana citou o custo que o comerciante tem, por exemplo, com o aluguel das máquinas para pagamento com cartão de crédito. "Vai de R$ 65 a R$ 215, no caso daqueles equipamentos sem fio", citou.

Questionado sobre a possibilidade de aumento dos valores cobrados para pagamento com cartão, o senador descartou esta hipótese. "Hoje as empresas estão querendo fidelizar o cliente e reduzir custos para oferecer seu produto com um preço mais barato", defendeu. (Hello! No capitalismo selvagem aqui do Planeta Terra?! Nunca vi isso! Ah! Pode ser que funcione bem na França.)*

"O que nós queremos é atender e beneficiar o consumidor. Agora, o preço à vista poderá ser informado ao consumidor e ele vai poder escolher sua forma de pagamento", destacou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) ao votar a favor do projeto

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), criticou a aprovação do projeto. "Este projeto é prejudicial para o consumidor. A diferença cobrada do consumidor, para nós, é considerada abusiva e irregular. O que se pretende com este projeto é embutir ou minimizar o custo para o comerciante", afirmou.

Cartão não-solicitado

Outro projeto aprovado pela CMA, o 338/2005, de autoria do senador Pedro Simon, proíbe o envio ou entrega de qualquer produto, serviço ou disponibilidade de crédito ao consumidor, sem que tenha ocorrido solicitação prévia. As empresas que descumprirem a determinação estariam sujeitas às sanções previstas no Códido de Defesa do Consumidor. (As sannções já existem, pq a proibição tbm, eis o atestado de que a legislação não é cumprida, a reedição pra tentar remendar, o que vai dar tão certo quanto dava antes...)*

Na apresentação da matéria, o autor afirma que muitas vezes, o consumidor não está apto, preparado ou orientado em recusar tal oferta "daí sua inépcia em buscar seus direitos". "Isso gera relações de consumo não desejadas (...) tal oferta de crédito é uma relação de consumo imposta, draconiana e ilegal", diz a justificação da proposta. (E tem algum orgão governamental que se digne a fornecer essas informações, essa orietação, ou, ao menos que implemente isso no sistema de ensino?! Ah! Esqueci que o ensino está tão falido que os alunos saem da escola sem nem saber escrever... Como é que vão interpretar um texto?! Tanto menos um texto jurídico, cujo vocabulário já não facilita...)*

* Os parênteses negritados e em itálico não são de responsabilidade da jornalista que escreveu o artigo, são expressões da minha indignação mesmo!

Faça-me o favor! Alguém acha que vão baratear os preços pra compra a vista, tirar as taxas embutidas?! Não, só vão aumentar para quem pagar com cartão de crédito!
Cada vez que leio uma notícia dessas fico com a impressão de que pensam que somos uma nação de idiotas... O pior é que tem vezes onde quase concordo.

E fazer o que realmente é necessário, quem quer?!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Flores do pântano...




Recém me recupero de ter assistido "La môme", ou, como chamam no Brasil, "Piaf - Um hino ao amor". Confesso que o nome escolhido para nosso país está um tanto quanto equivocado. Há que se colocar um clichê fofo, um glacê cor de rosa (ainda que se perceba que está rançoso, depois de levado à boca) pra vender. É como se o país fosse feito de idiotas Telletubies que não aguentam o baque de uma história real, densa, com o demasiadamente humano em fratura exposta... Douram a pílula, mas, pílula é pílula, cacete!
Bem, mas nem era disso que ia dizer. Ops! Era, tanto que disse, mas, esse não é o foco principal. Mas um título desses dá a entender que a vida da franzina de voz monumental era um mar de rosas, quando isso é só o que nunca aconteceu.Aliás, PQP! Vá sofrer assim lá adiante!
Marion Cotillard deixa qualquer um perplexo com sua atuação. FIQUEI PASMA! Virei fã!
A trilha sonora é um desbunde, também, não era pra menos. A "pequena pardal" com sua voz inigualável, as músicas francesas mais lindas e carregadas de sentimento que conheço... (Sou feliz por ter crescido ouvindo suas canções...)Não deixarei aqui toda a ficha técnica pq isso aqui não é um site de crítica de arte. (Se bem que, pagando bem, que mal tem?!)
Afora a melancolia que ao acordar já passou, fica em mim mais uma vez uma estranha impressão. Uma impressão que confesso dói ter, e mais ainda dói comprovar nas histórias de muitas das grandes estrelas da música que tanto admirei.
Que impressão?! A de que as mais belas flores nascem das dores. O que leva cantoras fantásticas como Billie Holiday, Maysa, Cássia Eller, Edith Piaf e tantas outras, ao submundo, ao exagero, às drogas, aos vícios, à auto-destruição?! A beleza de uma obra só se consegue assim?! Ou será que cantar era o que lhes eximia momentaneamente da dor?! A vida tem tantas cores, porque justo a dessas divas foi tão cinza, tão irremediavelmente densa, dolorosa, trágica?! Elas não estão aqui pra contar...
No eixo masculino também há muitos, só me ocorre agora Elvis, Morrison e Cazuza, mas sei que há muitos.
O ponto comum de quase todos foi uma infância difícil em algum sentido. (A de cazuza, ao que sei, não.) Mas também foi a de Chaplin, que deixo uma linda obra e uma história mais profícua.
Nathalie Cole conseguiu reverter o quadro, torço para que Amy Winehouse também.
Consigo sentir a beleza no que deixaram as flores do pântano, mas não consigo entender a opção pela lama ao invés de outras paisagens...
Isso não é um julgamento, apenas a manifestação da minha incompreensão de alguns aspectos do demasiadamente humano. Não compreendo e, felizmente, jamais saberei o que é estar lá. Mas sinto isso uma tristeza pelo que deixaram de experimentar, de produzir. Não gosto de cor de rosa, mas tudo o que é monocromático tem em mim uma referência tediosa e triste.
Quando é que o ser humano aprendeu que amor tem de rimar com dor? Ou que amar-se é proibido? Porque a fuga está ligada à auto-destruição? Porque a beleza, nesses casos vem da tristeza?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A pergunta que não quer calar:




Já tem a resposta?
Confesso que estou na dúvida... E ela não necessariamente quer dizer que hajam muitas opções. Talvez, seja justamente o contrário. :(

Indefinição, instabilidade...



Se nem os economistas e nem a imprensa dos EUA sabem dizer o que será do amanhã, não sou eu quem vai especular...
Será que o gigante vai despencar?! E você nisso tudo, já se definiu? Faz ao menos uma ligeira idéia? No que isso influencia na sua, na nossa vida?