sexta-feira, 28 de agosto de 2009



Hoje andei pensando numa coisa... Ainda bem que máquinas não têm direitos trabalhistas, ou o processador do meu PC me processaria por trabalho escravo. :P
Afe! Como trabalha o coitadinho, mil janelas, programas e arquivos abertos e rodando tudo ao mesmo tempo.
Eu sou frenética e o rapazinho aqui tem de acompanhar meu ritmo sem reclamar. :D

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Agosto, mês do desgosto".


Nunca vi a coisa assim, apesar de ser um ditado antigo que minha avó materna sempre dizia... Não sou dada a superstições, mas, agosto, que pra mim era mais festivo, ficou estranho...
Agosto virou um mês que não chega a ser aziago, mas desbotou para mim, pela falta do motivo que me fazia, desde menina, apreciá-lo tanto.?! Ao ponto de esperá-lo em contagem regressiva, dia após dia...
Agosto é quando se comemora o dia dos pais. É o mês de aniversário do meu pai... Hoje, inclusive. E o que tenho dele é saudade, uma imensa, indelével e eterna saudade...

*Mas o começo de agosto é especial, dia 06... ;)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009



"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão"

Eça de Queiroz



E na atual conjuntura, alguém seria capaz de dizer que ele não tinha razão?! :(


"Vida, pisa devagar meu coração cuidado é frágil;
Meu coração é como vidro, como um beijo de novela"


Belchior




Senhora Vida, já entendi que é para prestar atenção, ao que sinto, ao que faço, ao que digo... Já entendi que é para fazer com atenção seja lá o que eu estiver fazendo, sair do pilto automático, tirar a armadura e estar presente. Mas, senhora vida, por favor, dê atenção ao ritmo, ao meu ritmo também. Sei que pedi, que quero, que preciso e que não há mais como postergar... But "please, be gentle". Pilote essa roda gigante com mais delicadeza, pq se continuar assim eu "vô gorfá"! 300 fichas caindo ao mesmo tempo me deixam tonta... Hellooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Afe!
Pra variar, meu amanhã deve estar de acordo com o fuso horário de Marte, quando digo o meu famoso: "Hoje só amanhã"...
É, tenho sim muita coisa pra comentar, muitos questionamentos pra partilhar, mas, vai ficar pra outro amanhã... :P
Mas, queria deixar aqui um post pra contemplar um dos meus prazeres estéticos, afinal, hoje é o Dia Mundial da Fotografia. Resolvi copiar a idéia por conta de um post de uma amiga, numa comnidade do Orkut. Achei a ideia legal, afinal, adoro uma fotografia bem feita. Sou capaz de ficar horas contemplando, sorvendo os detalhes, delirando em idéias...
Um dia ainda faço um curso e saio clicando por aí. Ah! Vou ter que aprender a controlar o tremilique tbm. :P
Hahahahahahahahahahahahahahahahaha!
Enfim, voltando ao assunto, vou postar aqui minha fotografia predileta. Você também, esteja à vontade para posta o endereço de onde se encontre a sua. Qual a sua predileta?
Bóra apreciar a beleza na forma que se manifestar. :)




Não, esta não é uma foto de carnaval, tanto menos de micareta, que sequer existia na época. Aliás, adoro o contexto histórico dela.
Foi clicada por Alfred Eisenstaedt. E retrata a felicidade de um marinheiro ao retornar da Segunda Guerra Mundial. Em plena Times Square o cidadão tasca numa enfermeira que passava um beijo comemorativo.
Não me agrada a idéia de ser agarrada por um desconhecido, mas, diante do contexto histórico e tudo mais, dá-se um desconto. O retrato dá um certo charme e leveza ao fim de um evento tão doloroso.
Sei lá, só sei que tenho um enorme prazer estético em contemplar essa imagem.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009



É mesmo uma delícia essa experiência chamada "mundo virtual". De vez em quando surgem assuntos que me fazem até gastar umas linhas...
Não, não desprezo as conversas orkutianas, nem muito menos seus interlocutores, mas, confesso que ando meio com preguiça de gente, ando mais nos meus pensamentos, questionamentos pessoais e nos fazeres. Gente é algo muito bom, mas eu gosto de uma certa incomunicabilidade às vezes, pra arejar. Deve ser o tal do "autismo voluntário" que me pega e euzinha me deixo levar...
Mas um tópico duma comunidade de que gosto e das poucas que passo para ver, pq tem muita gente querida, me chamou atenção.
Vou contextualizar para quem não é de lá. Surgiu um tópico com o título "Quem mandou pular a cerca", ou coisa semelhante, com um cavalo caído, com as patas da frente presas, enroscadas numa cerca. A conversa descambou para a comoção da maioria, que não consegue ver o sofrimento de animais... Por um habitué malufista e sua confissão anti-felinos até chegar àquela já conhecida, inclusive premiada, foto de uma criança africana esquelética espreitada por um abutre. Foto de autoria do fotógrafo Kevin Carter, que, dizem ter se suicidado meses depois. Uns afirmam que por conta daquela foto, do arrependimento em não ter feito nada pela criança, outros por ele ter presenciado tanto da miséria humana que não resistiu a esse mundo e tratou de antecipar sua partida dele...
Muitos acreditam que ele podia ter feito algo pela menina. Será?!
Postei aqui minha reflexão a respeito do tema, dos pontos que mais me intrigaram... Depois do sumiço, resolvi dividi-la com vocês...
Ei-la:



Há quem ache gatos bichos nojentos, há quem ache malufistas igualmente nojentos também... [:p]
Bobagem, tudo bobagem...
No fim, existe espaço para todos.


Acho qualquer sofrimento ruim de se ver, seja de gente, seja de bicho, até de malufistas. [/)]
Menos quando eles choram pelo insucesso do dito cujo. [:p]
Mas, na boa, meus amores, vocês acham que dar água, soro caseiro, ou seja lá o que for, uma vez, ou por um dia resolveria a situação da criança africana da foto? Seria isso capaz de salvar-lhe a vida? Seria lindo se fosse, mas, o caso já estava terminal.
E se essa fosse salva, e as outras centenas, milhares?
Tudo bem, seria uma vida, não lhe tiremos o valor. Mas e todas as outras na mesma condição? Na África, fora da África, há tantos outros assim. A gente não se lembra deles por que não saíram na foto? A gente pensa em algo que realmente funcione? A gente faz alguma coisa além de só falar? O que a gente poderia fazer a respeito? Será que a gente realmente quer ou olha só pro próprio umbigo? E o que a gente faz com o que vê?
Pobre fotógrafo, que se culpou por uma culpa que não é só sua... Coitado, mais um iludido, mais um que, como a maioria, não sabe como agir, se omitiu por esse motivo, e não soube fazer do arrependimento uma ferramenta pra repensar e tentar mudar o que o causava incômodo.
Coitado dele, coitada da humanidade...
No fim, todo mundo erra tentando acertar...

Sei que há quem ache essa minha postura assim um tanto fria, um tanto fora do que é a "minha cara", um tanto fora do que possa pensar quem deseja um mundo melhor. Penso que seja uma postura mais "pé no chão", não de quem está conformada com a situação, mas, de quem quer um mundo para além das ilusões, onde as coisas tenham a dimensão que elas realmente têm, inclusive para poder colocá-las no enquadramento que todos nós, em nossos sonhos, desejamos que elas tenham.

E você, o que acha disso tudo?

*Imagem: The prince of truth - Ray Caesar

E não é que um mês depois resolvi dar o ar da graça (ou, como queiram!)?! :P
Quem não achou graça que não ria, ou pense numa piada nova!
Sim, eu estou "impossível", como diria minha avó.
Cheia de idéias e histórias pra contar. Cheia de questionamentos, sim, pq eu não vim ara responder nada! Vim pra tentar entender esse povo que vive "nessa bola estranha" chamada Terra. E por vezes, me sirvo de cenas da vida real, de coisas que coleto por aí, de relatos de quem me cruza o caminho, de momentos vouyeristas. E tudo isso me faz me perder e me encontrar num silêncio nada quieto, paridor de idéias, de dúvidas, de estranhamentos, de entranhamentos, de questionamentos e de descobertas efêmeras como é a vida.
Essa minha "preguiça de gente", esse meu "autismo voluntário" é só desculpa, uma pausa pra uma mente grávida e ávida de tudo que tem no mundo. E como é vasto esse mundo, igualmente vasta se torna a necessidade de divagar nele e dele, e de distanciar, de calar seu barulho de fora pra fazer crescer essa melodia cá dentro. Tempos, cadências, incandescências...
E assim vou, e assim venho. E segurem-se nas poltronas, pq logo vem mais.
Hoje?! Hoje não. Hoje não sei, que já me fervilha a caixa craniana, esse caldeirão que não silencia.
Hoje? Talvez.
Mas eu volto, pra comentar o que ficou não comentado, pra dividir o não dividido, pra partilhar do banquete mais recentemente digerido.
Se avexe não que eu volto.
Mas hoje, hoje só amanhã. :P