segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Manha...





Minha cadelinha Basset (a da foto é só para ilustrar, não tenho foto digitalizada dela...), é uma senhorinha de 13 anos. Já há alguns dias anda doentinha e não consegue firmar as patinhas traseiras no chão para andar o tempo todo... Tenho dado remédios, vitamina e mais mimos que de costume, eis que agora ela só quer saber de comer na minha mão, chora pra caramba e só pára quando chego perto...
Fico com receio de que ela esteja com dor, por conta disso corro lá dar remédio, pingado em pão integral que ela come feliz da vida... Essa noite foi o escândalo, dei remédio, parou de chorar, dormiu umas horinhas. Às seis da manhã começou de novo... Toca dar remédio! Fui, estendi a mão pra ela e instantaneamente acabou o escândalo. Subi, começou a choradeira... Dormiu enfim!
Hora de almoço, meio dia e pouco, começou a sinfonia, descobri o pq, ela desce e depois não consegue subir o degrau para o quintal coberto arrastando as patinhas, aí chama pra ajudar a levá-la pra dentro. O pior é que nem bem entra, quer sair de novo. E, além disso, só quer ficar acompanhada.
Perdi a paciência e dei uma bronca nela, acreditam que a sem vergonha ficou lá, deitadinha e quieta?!
Depois falam que eles não entendem, não fazem drama, nem chantagem emocional... Conta essa pra outro!
É só a minha ou você também já passaram algo semelhante com seu anilmazinho?
Afe! Ainda bem que sossegou, pq já tô sem saco e de mau humor, pq meu sono hoje foi picado.
Confesso que estou com medo, mas vou levá-la à veterinária mesmo assim. O receio é ouvir dizer que não tem jeito e que tem que sacrificar... Não quero passar por essa experiência. Mas, não quero que ela sofra, nem que meus vizinhos venham torrar a paciência e nem outra noite como essa, pq ninguém merece!
PQP!
Tomara seja algo tratável, que todos fiquemos bem. Gosto da minha cantora de ópera canina...

10 comentários:

Ingrid Mariana disse...

Que cadelinha temperamental! Eu não tenho nenhum, bichinho, mas imagino o quanto deve ser dolorosa a perda, né?
Tomara que seja só manha mesmo e não seja preciso sacrificar a pobrezinha ^__^

웃 Mony 웃 disse...

Afe!
Nem gosto de pensar nessa situação... :(
Era manha, mas dor também, ela já está uma senhorinha, bem idosa até, cães de raça nem sempre chegam aos dez anos, é até raro... Ontem à tardinha levei à consulta, é comum da raça ter isso por conta da idade...
É um problema de coluna, um desvio e mais um nervo pinçado. Mas, ao que tudo indica é reversível...
gastei um monte com medicamentos, mais consulta, mais a injeção que ela tomou lá, mas já não chora mais e está bem animadinha a danadinha...
Está reagindo bem e já começou a firmar as perniunhas, por pouco tempo. Pelo jeito logo já estará pulando por aí!
Ufa!

Obrigada pelo carinho, Ingrid. Continue aparecendo por aqui. ;)
Seja bem vinda sempre.

Eu disse...

Que bom que é algo tratável, fico feliz! :D

Meus gatos não são exatamente manhosos, mas sempre tem uma ou outra manobra que eles usam pra conseguir o que querem... rsrs

Agora tô de olho no McCoy. Ele gosta de subir em cima do guarda-roupa que fica no escritório. mas pra descer, vem de uma vez para o chão. O gorducho do Alemão tb gostava de fazer isso, mas parei de colocar ele lá em cima quando percebi que a descida já não era muito 'suave'. Esses dias percebi que o McCoy mancou um pouquinho quando desceu... Como ele tb é um senhor de idade, tô de olho nele. ;)

Beijocas!

Karin

웃 Mony 웃 disse...

É, não deu...
Fique de olho nos teus rapazinhos e, acima de tudo, Karin, minha linda, dê a eles todo o carinho que puderes, pq o tempo é implacável...

A minha Brendinha, seria tratável, se fosse só o visível. anteontem ela ficou bem depois da injeção, dopadinha, mas animadinha, rabinho abanando a cada vez que via a mim ou Denis... Se esforçando, fazendo por onde melhorar, tentando andar, apesar das condições...
Ontem tava aparentemente bem até dar meia noite e meia, mais ou menos, quando começou a passar mal, por pra fora todo o pouco que comeu durante o dia...
A madrugada e a manhã de hoje foram tormentosas, pra mim e pra ela. Choro, dor, desespero, meus e dela, meu pela impot~encia que tive durante a situação. Pânico pelo remédio que ela não quis tomar, pela boquinha travada, pela água, pela comida, por tudo que ela não queria mais, por simplesmente não poder...
Meio dia é pouco toda a agonia (dela) acabou numa seringa. Ficou em mim uma tristeza que eu sei que passa logo, um vazio estranho, meio vazio, meio repleto, que daqui um tempo, demora um pouco, mas passa... E as lembranças dessa criança que cresceu em paralelo comigo, e que me fez crescer até depois da partida, como fizeram todos os meus queridos que partiram...
Estranho, mas, quando a gente gosta, tanto faz se é bicho ou gente, a dor é a mesma...


*O invisível: provavelmente ela estava com tumor uterino, pq hoje a veterinária e eu percebemos que ela estava de gravidez psicológica... Notei que estava com as maminhas, especialmente duas, enchendo, achamos que a posição não permitia a drenagem natural de líquidos, mas não, era isso, que só apareceu hoje com o sofrimento dela...
Não tinha mais jeito, seria só sofrer até chegar naturalmente o que apressamos, só que com a dor minimizada...
Eu fiz o certo, sei disso, mas isso não impede a dor...


Depois eu conto mais do que aprendi, do que percebi, do que refleti, do que ainda vai cair de ficha... Agora, esse foi o único esforço que consegui fazer pq embora eu não seja dramática, tá doendo...


Obrigada pelo carinho, queridas e aos queridos que passam por aqui em silêncio.
Beijoconas e até breve... ;)

Unknown disse...

Caramba foi tão rápido Mony :|
Mas eu sei que vc fez tudo o que foi possivel pra salvar sua bichinha. Não deu, foi um ciclo que terminou. Eu imagino que seja mesmo um sofrimento perder a Brendinha, nem quero me imaginar sem os meus fiótes.
Força aí amiga!
Beijão.

Duquesa Diaba disse...

Eu tinha uma cadela safada.Super esperta, se fazia de besta. Dava para ver na cara dela que estava mentindo. A danada era fujona (uma pastora alemã)e sabia que era errado ficar a madrugada na farra. E sabia a hora aproximada que eu chegava à noite. Só que às vezes ela perdia a hora. Na estrada, indo para casa eu a via. Ela reconhecia o carro e saía em disparada para chegar antes de mim. E ao invés de pular que nem uma louca (como sempre, me sujando e arranhando os ombros - ela era grandinha), ficava lá deitada com falsa cara de surpresa "Oh! Você já chegou? Eu estava deitadinha aqui o tempo todo até que você me acordou" - ainda resfolegante.
Embora ela fosse mansa - na minha presença - não dava para confiar no que ela faria solta, embora eu soubesse que ela estava era atrás de namorado, aquela perdida! E não, não dava para prendê-la. Pulava o canil de quase 3 metros de altura. Prender com a coleira? Coloquei até enforcadeira e ela se estrangulava até quebrar e sair.
Era um ser livre. Ela me levava para passear. Ela era namoradeira. Ela tinha olheiras de esbórnia. Ela tinha bons modos. Era gentil delicada. Me trazia presentes. Um rato morto, uma cobra - toda orgulhosa. Daquele tamanho gostava de sentar no colo. Adorava violetas - comia todas. Gostava de pipoca e de brincar de pique sozinha de um lado a outro do terreno (maluca). Gostava de roer sapatos, não importando se havia um pé dentro dele ainda. Não era chegada a crianças. Na rua ela não gostava que chegassem perto de mim, rosnando e mostrando os dentes. Gostava de passear no lago, brincar na beira d'água e tirar um cochilo ao sol para secar, exausta.
Ela foi produto de adoção. Eu mandei buscar em Campinas. Chegou machucada. devia ter apanhado muito. Em 10 minutos fora da transportadora, já estava ciente que a nova dona era do balacobaco.

Saudades dela. Morreu porque caçou um rato envenenado...

De Marchi ॐ disse...

Sinto muito, Mony... muito.

A Moça disse...

Eu também sinto muito!!
Espero que essa sua dor passe logo. Não quero que fiques triste. fica aqui o meu carinho. Beijos

Eu disse...

Sinto muito, Mony. Sei da importância dos nossos companheirinhos de vida. Pense em como vcs fizeram as vidas de vcs mais felizes pela presença uma da outra. Ambas ganharam. Isso é o que importa.

Beijocas.

Lu Tavares disse...

Sinto muito querida. Perdi também uma cachorrinha que era como que filha pra mim...dói muito...