quarta-feira, 2 de abril de 2008

Alguém sabe


por que a gente sente certas coisas mesmo não querendo, e lutando muito contra?!
Por que o emocional tem de ser o irmão surdo e retardado do racional?!
O que a gente faz pra os dois terem uma conversa e chegarem a um entendimento pelo menos no que é mais importante?!
Tô cheia de perguntas, basta saber quando vêm as respostas...

9 comentários:

De Marchi ॐ disse...

O melhor é ser honesta consigo e com os demais, tanto quanto for possível. A dor de encarar o espinho no dedo é menor do que a de deixar inflamar...


/\
|| (excelente comentário ambulatorial esse aí hehehehe)

웃 Mony 웃 disse...

Eu tento, só por isso estou olhando pro que me incomoda... E é por isso que me incomoda mais, pq sei que não queria sentir, só sei disso pq olho pro que sinto.
Isso é uma longa conversa interior...
Só quis por pra fora.
Agora, como saber o "quanto é possível" e a parte que não for, que se faz com ela?
Há honestidade parcial?
Afe! Mais perguntas... Eu não é ironia não, eu só não sei direito como isso funciona com as outras pessoas. Talvez saber me faça entender melhor o que sozinha ainda não consegui...
É só por isso que essa conversa aqui existe, e só por isso que ela vale à pena...

Vinícius Castelli disse...

Eu também acho, que com honestidade e sem medo de ser o que se é na real, não tem erro.
O problema é que as pessoas gostam de fingir que estão bem quando não estão. Aquilo que eu já disse, o mundo está desabando, mas vamos olhar pro outro lado e fazer de contas q tá td certo.

A melhor resposta é sermos nós mesmos e irmos atrás do que realmente nos faz bem, seja lá da forma que for.
Bjs, Mony

웃 Mony 웃 disse...

Fingir que está tudo bem quando não está, às vezes é um condicionamento inconsciente, por defesa, medo de rejeição, ou simplesmente pq a gente não está bem, mas não sabe direito o que tá acontecendo lá dentro e tá com medo de olhar. Ou sabe e tá com mais medo ainda...
nem sempre a gente fihge, às vezes simplesmente se ignora, pq de fato nunca foi estimulado a olhar pra si, simplesmente pq viva numa cultura onde os outros são os mais importantes ou pq simplesemnete sempre reforçaram a idéia que a gente não é bom o suficiente...
Aí não dá coragem de olhar, pq vai que comprova o que todo mundo diz ... :(
Medo é a coisa mais normal do mundo...
Eu não consigo esconder quando não tô bem, nem de mim, nem de ninguém. Tanto menos de quem me conhece...
Ser eu mesma, é o que mais tenho praticado, dentro daquilo que conheço de mim... Algumas partes quero descobrir que apenas estou, não que sou. Pq sinto de todo meu coração e quero muito lapidá-las, exatamente pra me fazer o bem que eu mereço...
Obrigada pelo carinho, Vini.
Beijo.

Vinícius Castelli disse...

Então você está no caminho mais certo. :)

E sobre sentir medo, é claro que se sente medo mesmo, mas quando deixamos de olhar para nós e nos preocupamos com o que sei lá quem vai achar, tem algo errado.

Se tem algo errado, tem de ser arrumado, né.

Bjs de novo

Eu disse...

Mony, quando vc souber as respostas me conta? O que guardar, o quanto guardar, quanto tempo guardar (que papo mais contábil...)? A única coisa que posso te dizer é que eu pareço errar sempre nessa hora. Em tempo, quantidade e intensidade. E como a vida vem sem manual e a gente aprende batendo cabeça na parede, continuo cultivando galos e ainda esmurrando um ou outro no processo...

Beijão e parabéns pelo blog!

Karin

De Marchi ॐ disse...

Como você poderia fazer idéia de como todas as coisas do mundo se encaixam contigo, e vice-versa? Não há, por antecipação, como alcançar esse conhecimento, senão lidando com cada uma das coisas. E não há como ajustar-se, por antecipação, ao que vem pela frente. Essas cobranças não se justificam, considerando nossa muideza. Só podemos ser aquilo que somos, respeitados (porém desafiados)os devidos limites e potenciais daquilo que somos. Confiar no que somos. Viver é também defender a tese de si, de que valemos a pena.

웃 Mony 웃 disse...

Vini, medo do que os outros vão dizer que se dane!
Quem tá na minha pele sou eu, se tiver dor, quem sente sou eu, se tiver prazer, também... Opa! Eu gostei mais dessa parte...
Então, a opinião dos outros só conta quando for pra acrescentar. Quando for aquele carinho que os amigos têm de mostrar um ângulo que a gente não percebeu... Mesmo assim, olho com os meus olhos, que são os que tenho, e avalio...
Não me nego a rever conceitos. Quero mesmo é crescer...
Cada dia consigo mais um pouco... O que já me tem feito muito contente.
Com a ajuda das pessoas queridas essa conquista tá cada vez mais saborosa...
Obrigada, querido.


Karin, minha linda, que bom ter tua visita aqui!
Afe! Sei lá se dá pra ensinar essas coisas, né?!
São experiências tão diferentes pra cada um... Mas dá pra trocar figurinhas...
Sei lá, mas eu tenho a impressão de que quando uma dúvidas se resolvem, chegam novas perguntas.
Isso tem cara de que só acaba quando a vida acaba... Bom, pelo menos não dá pra reclamar de estagnação...
Com o tempo não só colecionamos galos não, mas, vamos aprendendo a nos sentir. Comprar capacete seria pior...
Teve haver uma razão pra cabeça ser uma caixa bastante resistente, de repente é essa mesmo... (risos)
Bóra lá, que todo mundo tropeça, mas o importante é levantar e seguir adiante.
E se der um murro em alguém, paciência. A gente também leva alguns, não é mesmo?!
Cabeça erguida, e cubinho de gelo pra amenizar a dor.
No fim da caminhada a gente sempre sai melhor, mais preparado, mais determinado...

웃 Mony 웃 disse...

Denis, viver sempre vale à pena... E mais ainda, olhar pra trás e ver quantos limites superamos, quanto aprendemos e sim, que somos bons o suficiente para sermos quem somos... ;)